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Mundo Lilo

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    Noite passada quase esqueci do nosso trato silencioso. Eu quase te acordei pra dizer que não conseguia dormir. O momento poderia ser um lugar secreto que no outro dia a gente age como se nada tivesse acontecido, como quando a gente se olha e entende o que o outro está sentindo porque é tão forte que chega a doer, mas é tão calmo que às vezes dá pra respirar.

               
       Eu tenho levado essa história de uma forma madura, não evito e nem me desespero, meu coração está em paz apesar de algumas vezes ele expandir pelo corpo inteiro e não ter lugar pra sentir nada além do que parece ser toda uma forte lembrança de um grande amor, o que não faz muito sentido, a gente não se conhece há muito tempo. Dói quando isso acontece, mas eu paro e me situo pra passar. Não passa, mas acalma como quem diz, vou ficar em silêncio, mas você sabe que eu estou aqui.

      Lido bem com a situação, ou ao menos me esforço pra parecer que sim, mas as minhas mãos me complicam, pois quase como se tivessem vontade própria sentem falta do toque das suas, e de dançarem a música que só a gente consegue ouvir, como naquele dia azul que usamos roupas vermelhas e nossas almas se uniram como se estivessem há muito tempo separadas, que calou nossas vozes, que nos elevou em toque e arrepio para um lugar desconhecido pela maioria das pessoas.

     Eu estava verdadeiramente bem,e admirando sinceramente sua cautela pelos sentimentos dos outros, mas agora percebo meu coração quebrando cada vez mais a cada na medida que o tempo passa e eu entendo que eu não posso mais te procurar às duas da manhã pra tentar entender algo forte que senti, pra te contar sobre acessar o seu melhor e querer partilhar com o mundo, nem conversar sobre filmes franceses. Que minhas mãos não podem segurar as suas, e meu abraço não pode se encaixar no seu.

    E às vezes eu só gostaria de saber se com você é assim também, que às vezes você acorda no meio da noite com toda a certeza do mundo, mas quando amanhece acha que pode esperar um pouco mais. Para a vida que escolhi viver não há espaço para sofrimentos, e sentimentos ruins ou de autopiedade, e minha vulnerabilidade eu exponho para ela não me enfraquecer. Eu estou bem, apesar de não estar. Eu estou sob controle, apesar de vez ou outra querer tanto te ligar pra dizer que.

                                    


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            Nanda adora me contar da sua vida e pedir conselhos. Sempre digo que não sou a mais indicada, mas mesmo assim ela teima. Outro dia, me contou os motivos de estar chateadíssima com uma amiga. Eu não conheço essa garota, mas não precisou de muito para achar uma situação mais absurda do que a outra. Enquanto ela falava, eu tentava pensar em uma solução, já que são muito amigas e apesar dos erros, se gostam e se ajudam muito. Mas mesmo de fora da situação, tudo parecia meio nebuloso, não explícito o suficiente para tomar uma atitude imediata. Por fim Fernanda, virou e me disse, eu vou me afastar dela, vai ser o jeito. 


    É complicado. Amar é complicado.
    Amar seu amigo, seu namorado, sua mãe. Talvez não o amor em si, mas sentir isso por uma outra pessoa que não é você, logo: Não pensa igual, não age igual, se machuca por coisas diferentes das quais te atingem. E às vezes a gente pode ferir sem perceber. E quando você gosta de verdade da pessoa, isso te afeta também.

    E se relacionar é toda uma arte.
    Todos temos nossas carências, porém, essencial é estar muito bem consigo e se amando muito (sim!) para entender o espaço que cabe ao outro,que é o de soma e não o de total preenchimento. O outro não é responsável pela nossa felicidade. É egoísmo exigir que o outro nos dê algo que só nós mesmos somos responsáveis. E então há o carinho, e o se importar, e o querer cuidar. Mas nessas, às vezes num dia ruim, ou numa palavra mal colocada, podemos arrasar o outro.

    Eu pensava em soluções mirabolantes, quando Nanda soltou, se ela pelo menos me pedisse DESCULPAS, ficaria tudo bem, ela não se importa.

    Um brilho sutil me iluminou, e cá estou eu entendendo junto com vocês. Eu tive um namorado que estava tão acostumado a vacilar que pedia desculpas como quem dá bom dia. E eu tive um outro que não pedia desculpas de jeito nenhum. Ambos não duraram muito, e o motivo? O se importar. Com os sentimentos do outro. Com como o outro está se sentindo. E o arrependimento sempre vem, porque nessas de orgulho e egoísmo, perdemos pessoas especiais, e recuperá-las pode ser difícil.

    Uma vez eu estava errada e mesmo assim a pessoa me procurou, mostrou que se importava. Depois eu pedi desculpas, mas foi a atitude dela que me resgatou pra um lugar de bondade, e me ensinou pra vida toda (obrigada, F.). Outro dia, eu estava certa, mas me desculpei pelo jeito que falei, estar chateado não dá o direito de machucar ninguém (mesmo que essa pessoa tenha te machucado.)

    Às vezes temos que nos desculpar, não pelo que dissemos, mas pelo tom da voz. Não pelo que foi falado, mas pelo jeito que você fez o outro se sentir. E não é o pedir desculpas, em si. É o gesto, é o procurar, é a humildade, é o assumir o erro. Não porque é uma obrigação, mas para mostrar pro outro que você se importa.

    E saber que o outro se importa muitas vezes é o que a gente precisa pra acreditar que vale a pena e então continuar a relação.
    ( e o amor.)

                                 

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    Olá minha gente!

    O livro que vou indicar hoje foi escrito pelo Tim Burton ( Sim, ele de novo, eu sou a doida do Tim Burton, aceitem migos.) Estava louca atrás dele há anos, e finalmente consegui ler. Tim Burton pra quem não sabe é um dos principais nomes no Cinema atual. Tem um estilo único que mistura sombrio com fantasia. Eu sou muito fã dele desde criança.



    O triste fim do menino ostra é uma coletânea de poemas e ilustrações para o público infantil, o que de cara pode causar estranhamento, já que as situações relatadas são bizarras, sombrias, e os personagens são grotescos e desajustados .

    Interessante perceber que as crianças nos contos não são humanas. Elas são frutos de traições como no conto em que a mãe tem um caso com o microondas e então nasce um robô. Ou quando uma sereia tem um filho com um Roqueiro que vive na estrada e nasce uma âncora. 

    Ao ler e analisar, percebemos as críticas que Tim faz à sociedade e às relações humanas. As crianças frutos dessas uniões são alheias, diferentes, parecem pertencer a outro universo. 

    O livro tem ilustrações a punho do próprio Tim, daquele jeito bem característico dele.
    Aqui temos a chance de adentrar um lado mais intimista do diretor. Como em pensamentos livres, escrita automática. Eu amei o livro, é diferente e não convencional. Super recomendo. 

    E aí? Gostaram? Me conta nos comentários! 

    beijão!

    .

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    Na ponta da língua ácido cítrico e no coração uma paz que se aprendeu ao viver as situações de coração, sabendo que provavelmente em cada uma delas tem um presente de Deus pra gente crescer ou pra gente sorrir.

     Certeza que já te conheço, ah, eu não conhecia. Dessa vida, pelo menos não. Paredes coloridas, risadas desinibidas, o riso era fácil e o silêncio confortável. Uma ligação subentendida por conta do espanto alegre de estar acontecendo (logo comigo?), mas muito claro pra qualquer um que nos visse, até pro moço da padaria da nossa esquina.




     Ah, eu só sei andar descalça com o sol no rosto, não parece, mas eu tropeço, caio toda hora. Sei dar um passo pra trás quando percebo que o chão vai machucar, mas não permito que o medo me coloque sapatos pesados, afinal, tem outros caminhos por aí, e algum vai ser minha pista de dança, de canção alegre, de sentimento vivido, de coragem de ser quem se é, de toque que faz o coração bater forte, pulsante e vivo feito tambor de música étnica.

    Às vezes é preciso uma outra melodia da qual estamos habituados ou uma pessoa pulsante pra mostrar que a vida pode ser mais,




    Nossas mãos dançaram como se precisassem seguirem juntas a partir dali. O perto do outro era um lugar confortável e confiável. Por gestos, silêncios ou olhares a gente entendia, a gente se sentia. Os pelos do corpo eram astronautas fora de órbita.  E o rosto dele perto do meu, era quase como se eu estivesse prestes a beijar o sol.

    E teve aquele dia que as ondas do mar enferrujaram o violão, a gente não pensou muito, eu pulei em um azul turbulento, no impulso ele confessou tudo, eu confirmei, no outro dia eu estava salva, e só. Eu não o reconheci mais. Desconhecido. O sol perto do meu rosto virou nuvem de chuva longe de mim. Me estranhei. Só. Ele também. Só acompanhado. Por isso mesmo, mais só ainda que eu.

    Pareceu verdadeiro. Depois se desfez mesmo sem ter sido construído. Às vezes é assim, alguém aparece e te entrega o peso de um suposto sentimento, e depois vira às costas. Só pra se aliviar. Só pra te pesar.

    Nessas, a vida me ensina a ser leve. Eu sou boa aluna.


     Não ninguém. Pessoas são pessoas e tem suas próprias vidas e seu próprio jeito de escrever a sua história, e isso não nos diz respeito.  Sim situações. Que nos acontecem. Às vezes as coisas não acontecem da forma que, no momento, julgamos ideais. Eu aceito porque Deus quer que a gente aprenda, quer preparar a gente pro nosso destino. Obedeço pois sou frágil demais, e um Amor tão grande assim é a única coisa capaz de me proteger, e me fortalecer para qualquer coisa. Eu aguento tudo, e não me protejo, não preciso.




    Esse é o preço de levar uma vida corajosa, fugindo das zonas de conforto.
    Alguns ficam no meio do caminho. Eu sigo, pois não sei lidar com frieza.
    Sou cor quente.

    AZUL QUASE - PARTE I

                             _________________________________________________

                                 Fotos por : Jefferson Pereira |  INSTA: @jefffe_
                             


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    Lilo Rodrigues

    Lilo é apaixonada pelo movimento: Atividade física, dança, treinos... E tudo que envolva uma vida leve e saudável. Aqui no blog vai compartilhar todo o seu conhecimento na área e te dar várias dicas para atingir o seu objetivo.

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