Estamos entre os fios avermelhados de um anjo que acabou de nascer. Entre as peças de roupas jogadas no chão de qualquer jeito. Entre as músicas ruins que se tornaram boas porque lembra o outro.
É tudo tão simples, que eu até esqueço de como chegamos até aqui. Rodando a avenida, chuva, conversa fiada, risada, virou a direita, entendemos outro idioma, adiantamos o compromisso, deixamos pra lá, e só tÃnhamos mais cinco minutos para se apaixonar, e sermos seres perfeitos que duram até dois beijos.
Ele falou, gosto do seu jeito. E eu falei, eu percebi. Silencio. Não me beija, pensei. Um silencio confortável que não tem necessidade de ser preenchido por assuntos de urgência. Tudo já está bem lá no futuro.
Acho que já passou da hora de a gente entender que nossa história é única, melhor parar agora de se esforçar pra ser igual a todo mundo. O que preenche meu coração são sensações e propósitos. Minha alma é simples, e se rebela toda vez que tento transformá-la em algo admirado pelo mundo. Meu mundo é outro, acho.
Os meninos nunca entendem suas posturas, e sua acidez de laranjeira jovem. Também não entendo, mas te sinto, daà suas falas fazem sentido quando observo seus olhares e suas mãos que dançam como se ensaiassem por horas antes de me encontrar.
Eu já não ligo muito pra algumas coisas. Já não me abalam como antes. Hoje tenho uma certeza e fé que não me deixam cair. Que louco, não? O caos se instala, e a gente olha por cima com desprezo. Pois é.
Pra mim, sempre vai ser sobre elos. Sobre dançar de olhos fechados. Sobre sorrir de perto. Sobre sentir como o outro. Sobre misturar as linhas das digitais por conta do entrelaçar de dedos. E outras coisas que não compreendo porque não é o momento.
"Os meninos nunca entendem."
"Ele não te sente muito bem."
(mas gosta do seu jeito)
(está tudo bem)
É tudo tão simples, que eu até esqueço de como chegamos até aqui. Rodando a avenida, chuva, conversa fiada, risada, virou a direita, entendemos outro idioma, adiantamos o compromisso, deixamos pra lá, e só tÃnhamos mais cinco minutos para se apaixonar, e sermos seres perfeitos que duram até dois beijos.
Ele falou, gosto do seu jeito. E eu falei, eu percebi. Silencio. Não me beija, pensei. Um silencio confortável que não tem necessidade de ser preenchido por assuntos de urgência. Tudo já está bem lá no futuro.
Acho que já passou da hora de a gente entender que nossa história é única, melhor parar agora de se esforçar pra ser igual a todo mundo. O que preenche meu coração são sensações e propósitos. Minha alma é simples, e se rebela toda vez que tento transformá-la em algo admirado pelo mundo. Meu mundo é outro, acho.
Os meninos nunca entendem suas posturas, e sua acidez de laranjeira jovem. Também não entendo, mas te sinto, daà suas falas fazem sentido quando observo seus olhares e suas mãos que dançam como se ensaiassem por horas antes de me encontrar.
Eu já não ligo muito pra algumas coisas. Já não me abalam como antes. Hoje tenho uma certeza e fé que não me deixam cair. Que louco, não? O caos se instala, e a gente olha por cima com desprezo. Pois é.
Pra mim, sempre vai ser sobre elos. Sobre dançar de olhos fechados. Sobre sorrir de perto. Sobre sentir como o outro. Sobre misturar as linhas das digitais por conta do entrelaçar de dedos. E outras coisas que não compreendo porque não é o momento.
"Os meninos nunca entendem."
"Ele não te sente muito bem."
(mas gosta do seu jeito)
(está tudo bem)