Asas de borboleta
janeiro 08, 2018Caiu com os pingos de chuva.
As gotas pesadas apressaram a queda. Nas costas miúdas, curva da coluna umedecida (pela chuva). Os pingos tentavam ocupar todo o espaço, duros e pesados no ar, se despejavam molengas no chão. Mas não era verdade toda essa história, de que o sol aparece quando menos esperamos, disse.
Por acaso você o está esperando, respondeu.
Círculos no ar perdem a força quando a inocência ressurge perto dos postes de luz. Os sapatos estão pendurados nos fios. E a chuva está calma novamente.
E eu não preciso me desculpar por ser quem eu sou.
Demorou para entender, alegou.
Porque os outros são como bem querem e eu só dou importância quando implicam com minhas asas.
Pois não.
E,
e o quê?
Que se dane, eu preciso voar e sentir a água.
É disse que eles têm medo.
7 comentários. Clique aqui para comentar também!
Nossa que criativo,inspirador profundo rsrs é meio difícil descrever arte opinar sobre arte,arte e a inspiração e expiração de alguém,ou alguns ou muitos é difícil opinar sobre essa texto só posso dizer que é belo,continueassim e a cada dia avançado.
ResponderExcluirMonique, vc é uma pessoa muito sensível para sentir arte. Pensa num tanto que fiquei feliz com seu comentário? Beijos e muito obrigada <3
ExcluirQue fofo!
ResponderExcluirGostei do texto, muito sensível e me fez dar um boa refletida agora, rsrsrs
Adoro textos poéticos, sempre reflito, mas não sei escrever não kkk
bjs
elvisgatao.blogspot.com
Estou te seguindo no blog, e participando do sorteio no Facebook.
ResponderExcluiroi seguindo teu blog , beijão
ResponderExcluirEstou seguindo o blog e participando do sorteio no facebook
ResponderExcluirParticipando do sorteio ^^
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