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Mundo Lilo

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    Os talheres bateram com força suave sobre os pratos. A conversa prosseguiu, mas aquilo me interrompeu. Aquele barulhinho. Como o som que fez nascer o mundo. Como sinos que anunciam o nascimento das fadas. Como o amarelo do céu queimando as asas dos pássaros miúdos. E feito bolas gigantes de borracha e tinta acrílica, um  envolto no egocetrismo do outro, pulavam e se tocavam destrambelhados. Não percebiam a orquestra de metal e louça. Silenciei-me. Eu que sempre tenho algo absurdo a dizer, quietei-me como em reverência aos músicos inanimados. 




    Olhou-me de canto – aqueles olhos poderiam ser da cor que quisessem, poderiam ser laranjados com roxo, que ainda assim o brilho que eles tinham seria o assunto principal da mesa que parecia querer jogar sua toalha no chão e usar suas quatro pernas para dançar com os jovens.  Nos entendemos sem precisar dizer a que viemos. 

    Eu que tenho Lua em Câncer, uma maternal de calças jeans e sapatos vermelhos,  o acolhi como se fosse meu filho, mesmo ele sendo um bocadinho mais velho que eu.  Talvez só em idade. Notei que a presença dele era movimentada, pois me senti descalça correndo entre os lobos, ao mais suave movimento de suas mãos que gesticulavam expressivas. E gostei.  Coloquei a culpa no meu ascendente em aquário. O amor nasce rápido, quando tem que ser. Com os pés apontados para a Lua, pulei de cratera em cratera procurando minha essência tanto tempo censurada. Lunática, é eu sou mesmo, graças a Deus. Isso quer dizer que você ou vai dar muito certo, ou vai dar muito errado, alguém me diz. Preferi nem pensar a respeito. Me senti elogiada e ofendida demais para responder. 

    Mas a verdade é que algo entre nós me preocupava. Sabíamos o destino dos de espírito indomável. É um destino curto e bem vivido. Nego minha natureza constantemente, mas ela transborda, e sou descoberta quando achava que nem mais assim era. Ele me ensinou a tocar uma música do Pearl Jam. Tom em  Sol. (Lá) vem outra música (dó)urada, pensei. Vários sóis cintilavam nas cordas, e faziam brilhar os olhos das visitas. Algo muito louco nasceu ali. Me veio um aprendizado como um baque. Caí na real, e não doeu nem um pouco. Meus motivos até hoje ainda não eram meus.  Não era um sentimento maior ou menor.  Era algo sustenido, eu diria. Cara, sua história mexeu comigo.

    Mexeu demais. 
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    Oi gente!

    Hoje tem resenha de um filme tão encantador que ao terminar de assisti-lo, a vontade que a gente tem é de se apaixonar por alguém, dançar valsa no meio da rua, ir à França só pra comer creme brulee, e mudar a vida das pessoas ao redor.

    Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo ­ e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.

    Adianto que a película em si é uma obra de arte. A começar do padrão de cores que se repetem. Vermelho e verde. Um objeto azul para quebrar a continuidade de tons. O filme é lindo, também visualmente. 

    A trilha sonora é fantástica, de verdade! Faz você viajar, sonhar alto, faz você se sentir dentro do filme. 

    Algo especial na estória são os prazeres simples de Amelie, que também são nossos, e por vezes nos esquecemos do quanto são bons. Como por exemplo, enfiar a mão inteira dentro de um saco de grãos na feira ( quem nunca? eu sempre ) ou colocar frutas nos dedos e comê-las ( eu faço com biscoitos ).




    Amelie no decorrer do filme vai mudando a vida das pessoas ao redor de uma forma muito doce, simples (e anônima) com pequenos gestos que criam surpresas boas em suas vidas. Sabe quando acontece algo bom-bobo-inesperado e você de repente se sente tão bem e esperançoso na vida? É isso que ela provoca. Quase uma super-heroína salvando o dia dos confortáveis em suas rotinas.


                                                                 Ai miga, cê é tipo eu.

                    Porém, apesar de se sentir bem com seus feitos dignos de uma manchete de jornal ( se eu fosse a presidente desse jornal) ela sente falta de um amor em sua vida, e então a estória se desenrola.

                   (que romântico, poético, profundo... fez eu me lembrar que tenho que fazer um peeling semana que vem)

                                                    São tempos difíceis para os sonhadores
                           ( Gata, ainda bem que você tá na França porque se estivesse no Brasil, ia ver que nesses tempos de crise o negócio tá é foda para os sonhadores.) 



       O filme é mágico, é lindo. Já vi umas dez vezes. O valor nas pequenas coisas. O valor de ser quem se é. De gostar de ser quem se é. A forma de como, quando a gente realmente quer, a gente muda o mundo ao redor. Que o mundo é, como a gente o vê. Para alguns é cinza, para Amèlie é vermelho e verde. De vez em quando, tem um toque de azul.

    Já viram? O que acharam? Quero saber!
    beijão.

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    aí cê gosta tanto da pessoa, bem quietinho, só por gostar, sem esperar nada em troca, torce por ela, admira, até se inspira. e ela nem deve saber. né coisa romântica não, é carinho de amizade mesmo. e tá tudo bem. dizem que temos muitos inimigos ocultos, mas amigos ocultos sei que temos muitos também, por que alguns a mim, tem assim, 


    sem saber.
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       Escolhemos entre todas, a estrada da lua pois nossa mente sempre vagou para tão longe, um lugar indiferente às nossas tentativas precisadas de toque. E nosso coração parecia pertencer a um lugar feito de memórias que ainda iriam nascer. Meus amigos queriam a grandeza, eu queria correr como lobo, sorrir feito o sol que queimava a minha pele.
         Sentíamos fome.
      
     A gente via o mundo de acordo com nossos próprios olhos - e isso era uma desvantagem - não conseguíamos enxergar o que estava por detrás dos olhos dos outros. Daqueles que aceitamos como guia. Não vimos os pensamentos, a música quebrada, as outras intenções, a desconexão de sons. 
        Roubaram nosso alimento.

      Amávamos com uma verdade avassaladora e com inocência de que ainda não quer acreditar no mundo que vive. Dançamos com as mão soltas e olhos fechados. Fomos julgados por isso. Nos ofereceram comida, mas o preço de volta era alto demais.
        Preferimos seguir famintos.

    Foram dias e dias na estrada. Não saciamos a fome, mas aprendemos a lidar com ela. Esquecemos para onde íamos. Nos perdemos entre as falas eloquentes dos viajantes mais experientes. Eles falavam de amor, verdade, lealdade - era o que precisávamos saber que alguém a frente (também) acreditava. Falavam em frente a fechadas. E eu senti muito quando percebi que nossos olhos brilharam por falsa missão. Eu quero falar de amor com meus joelhos no chão. Eles levaram nossa fé nos outros, e nossa fome foi abafada.

    Em um segundo tudo vai embora. As certezas mudam. As pessoas trocam de pele e de (segundas ) intenções. Vai embora pra voltar diferente. Pra renascer sem perceber. Em todo canto do mundo, em cada canto da alma, pra sacudir, pra gente aprender e perceber quem é de verdade. 

    Confesso, estamos cansados, porém destemidos.

    Não estamos.
    Somos
    famintos de.
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    Lilo Rodrigues

    Lilo é apaixonada pelo movimento: Atividade física, dança, treinos... E tudo que envolva uma vida leve e saudável. Aqui no blog vai compartilhar todo o seu conhecimento na área e te dar várias dicas para atingir o seu objetivo.

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