O fabuloso destino de Amelie Poulain

setembro 16, 2015

Oi gente!

Hoje tem resenha de um filme tão encantador que ao terminar de assisti-lo, a vontade que a gente tem é de se apaixonar por alguém, dançar valsa no meio da rua, ir à França só pra comer creme brulee, e mudar a vida das pessoas ao redor.

Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo ­ e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.

Adianto que a película em si é uma obra de arte. A começar do padrão de cores que se repetem. Vermelho e verde. Um objeto azul para quebrar a continuidade de tons. O filme é lindo, também visualmente. 

A trilha sonora é fantástica, de verdade! Faz você viajar, sonhar alto, faz você se sentir dentro do filme. 

Algo especial na estória são os prazeres simples de Amelie, que também são nossos, e por vezes nos esquecemos do quanto são bons. Como por exemplo, enfiar a mão inteira dentro de um saco de grãos na feira ( quem nunca? eu sempre ) ou colocar frutas nos dedos e comê-las ( eu faço com biscoitos ).




Amelie no decorrer do filme vai mudando a vida das pessoas ao redor de uma forma muito doce, simples (e anônima) com pequenos gestos que criam surpresas boas em suas vidas. Sabe quando acontece algo bom-bobo-inesperado e você de repente se sente tão bem e esperançoso na vida? É isso que ela provoca. Quase uma super-heroína salvando o dia dos confortáveis em suas rotinas.


                                                             Ai miga, cê é tipo eu.

                Porém, apesar de se sentir bem com seus feitos dignos de uma manchete de jornal ( se eu fosse a presidente desse jornal) ela sente falta de um amor em sua vida, e então a estória se desenrola.

               (que romântico, poético, profundo... fez eu me lembrar que tenho que fazer um peeling semana que vem)

                                                São tempos difíceis para os sonhadores
                       ( Gata, ainda bem que você tá na França porque se estivesse no Brasil, ia ver que nesses tempos de crise o negócio tá é foda para os sonhadores.) 



   O filme é mágico, é lindo. Já vi umas dez vezes. O valor nas pequenas coisas. O valor de ser quem se é. De gostar de ser quem se é. A forma de como, quando a gente realmente quer, a gente muda o mundo ao redor. Que o mundo é, como a gente o vê. Para alguns é cinza, para Amèlie é vermelho e verde. De vez em quando, tem um toque de azul.

Já viram? O que acharam? Quero saber!
beijão.

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