O circo mecânico - Resenha

maio 10, 2017


                                                        Fotos por : Lucas Ribeiro


Ganhei esse livro de uma amiga ( beijo Andressa!) que além de ser uma leitora voraz, tem um dom oculto de saber exatamente o que outra pessoa vai gostar de ler, pois comigo não foi diferente.

Eu sou apaixonada por histórias que possuem o circo como pano de fundo. Amo o sombrio-lúdico, artistas, personagens excêntricos, logo foi um acerto e tanto ( desculpem o meu linguajar, é que estou assistindo uma série dublada, e pode aparecer mais expressões como essa.) Continuando...


  O mundo está em guerra, devastando-se. E há o circo cujo artistas são quase máquinas para atingirem a perfeição em força e leveza. Literalmente falando. As trapezistas por exemplo ganham ossos ocos de metal.

Até mais ou menos metade do livro, vamos lendo e entendendo o que é o circo. As personagens são coletivas, nem dá tempo de se apegar a ninguém, pois o todo é o principal. A princípio não entendemos bem a que veio o livro, mas mesmo assim, é muito interessante e instigante ler. E então a situação problema finalmente se instaura: Homens do governo querem entender como funciona os corpos mecânicos-humanos dos artistas para poder usar na guerra, e aí minha gente, o trem pega fogo ( eu avisei sobre as expressões.)


Eu gostei bastante do livro. Possui um enrendo diferente do que estamos acostumados, e isso é ótimo: ler coisas diferentes. A capa um diferencial a parte, muito linda e caprichada.


    Frases do livro 

O medo te faz perder tempo.

Ela o corta por dentro só por respirar.

Qualquer mundo decente precisa de arte.

Ela o havia amado uma vez , e agora estava tudo acabado. Era cruel, era cruel.

Ela se recusava a deixar tudo deteriorar só porque algumas pessoas se contentavam com pouco

Lutar é um hábito muito antigo

Prefiro ser uma pequena tirana. Elas se safam de mais coisas

Ela sempre teve mais luta dentro dela do que a guerra podia proporcionar

                                                    

Até logo! 




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