Pense bem em todas as possibilidades. Elas são espirais gigantescos que podem te levar a infinitos lugares, inclusive aos que você não sabia que queria.
À deriva, vou. De dentro de mim - um mar profundo que muitas vezes evito mergulhar, porém, quando a vida passa feito cheiro de pão quente para me distrair e fazer dar alguns passos em direção ao desconhecido e entregue, me submerso em mim e sorrio com a alma leve pertencentes aos olhos de dragão doce.
Me corrija se eu estiver certa, mas acredito que já estivemos aqui antes. Mesmas conversas, mesmos dilemas, mesmas dúvidas, e mesmo voltar. Quero dizer que agora eu só vou em frente. Os lados me cegaram, e atrás não cabe meu calcanhar, quem dirá uma meia ponta.
As possibilidades à s vezes cegam para o que é real, e o que pode ter seus pés de fato subindo em algo concreto. Antes de ver o que poderia ser, ver o que é e se alimentar do que pode ser. As grandes coisas vem de surpresa quando não estamos procurando nada além de nós dentro de nós mesmos. Para mim foi assim. Nada eu queria além de alimentar um impulso brilhante, uma faÃsca que vinha de dentro, e todo o resto me foi presenteado.
Mas é que às vezes as gente tem medo de se jogar. De não planejar. De não arquitetar. Às vezes a gente tem medo do empurro, da queda, de não construir nada. Tanto medo que o medo acaba perecendo a gente. E eu pulei segundos antes do refrão, eu fui, e eu não sei se quero material concreto das experiências, eu só quero expirar e aceitar.
Como tirar umas férias.
Eu sempre esperei o momento para ouvir a música instrumental. Ousar nas cores da minha pele. Rir no chão. Dançar acima da chuva. Sorrir para mil olhos. Fazer dos meus jeitos.
Chegou a hora.
À deriva, vou. De dentro de mim - um mar profundo que muitas vezes evito mergulhar, porém, quando a vida passa feito cheiro de pão quente para me distrair e fazer dar alguns passos em direção ao desconhecido e entregue, me submerso em mim e sorrio com a alma leve pertencentes aos olhos de dragão doce.
Me corrija se eu estiver certa, mas acredito que já estivemos aqui antes. Mesmas conversas, mesmos dilemas, mesmas dúvidas, e mesmo voltar. Quero dizer que agora eu só vou em frente. Os lados me cegaram, e atrás não cabe meu calcanhar, quem dirá uma meia ponta.
As possibilidades à s vezes cegam para o que é real, e o que pode ter seus pés de fato subindo em algo concreto. Antes de ver o que poderia ser, ver o que é e se alimentar do que pode ser. As grandes coisas vem de surpresa quando não estamos procurando nada além de nós dentro de nós mesmos. Para mim foi assim. Nada eu queria além de alimentar um impulso brilhante, uma faÃsca que vinha de dentro, e todo o resto me foi presenteado.
Mas é que às vezes as gente tem medo de se jogar. De não planejar. De não arquitetar. Às vezes a gente tem medo do empurro, da queda, de não construir nada. Tanto medo que o medo acaba perecendo a gente. E eu pulei segundos antes do refrão, eu fui, e eu não sei se quero material concreto das experiências, eu só quero expirar e aceitar.
Como tirar umas férias.
Eu sempre esperei o momento para ouvir a música instrumental. Ousar nas cores da minha pele. Rir no chão. Dançar acima da chuva. Sorrir para mil olhos. Fazer dos meus jeitos.
Chegou a hora.