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Mundo Lilo

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         Quando as folhas caem ao redor do nosso intenso amor, elas param no ar como se o tempo estivesse a nosso favor. Podemos sentir a respiração das árvores a nossa volta, notar uma gota que cai a quilômetros de distância. Sentir a vida respirar. 



    Nossos corpos mortos, porém, vivos estão cada vez mais intensos. A sede por sangue se tornou um aperitivo peculiar, quase inevitável. Não temos descanso, não paramos em nenhum momento. Lutas e guerras só dentro de nós, onde passamos a maior parte do tempo batalhando com os intensos e aguçados sentimentos. 




    O preto nos transforma em criaturas deslumbrantes. A imortalidade fez de nós, perfeitos. Podemos lembrar o quão é fácil viver, e difícil permanecer vivo. Nenhuma estaca foi implantada em nosso peito, porque nosso amor não permitiu. 



    A beleza de um imortal, está na forma de viver. É mais que um amor, é uma eternidade juntos, onde os anos se passaram tão depressa que não tivemos tempo para nada, apenas estar juntos. Cada um entende o outro tão fortemente que chegamos até brigar por isso.

      Dançamos como se não houvesse chão, descalços, porque nossos sentidos aguçados estão a flor da pele querendo sentir detalhes da vibração em nossos pés. Entrelaçamos nossos dedos, que conectam nossas energias e nos tornamos um. Fechamos os olhos, e usamos a audição para ouvir tudo, até o bater de um coração a nossa volta. É como estar mais vivo, sentindo tudo. O som da tecla de um piano enche nossos olhos de lágrimas, porque a melodia é tão intensa que chega a ser impossível acreditar no que estamos ouvindo. 


    Já nos escondemos em lugares tão remotos que quase ninguém sonharia em estar lá. Fomos caçados pelo ódio, quase mortos pela fúria. Mas nunca nos deixamos separar um do outro. Cada flor que pegamos em algum bosque guardamos em um baú, porque nos faz lembrar de que o nosso sentimento ainda vive junto. Nossa vida não é rosa, e sim monocromática. Ouvimos pensamentos desenfreados de humanos, querendo algo a mais na vida.


    Deitar em um jardim de rosas vermelhas foi nosso maior momento, entre os espinhos perfurando nossa pele, estávamos lá juntos suportando a dor que não tinha efeito sobre nós. A força que temos é sobrenatural, nós a usamos para ajudar um ao outro. O mundo conhece a aberração que somos, mas não conhece, a deslumbrante forma que vivemos. Nossa pele branca expele beleza incansável, não precisamos de maquiagem para esconder que somos. 

    Não precisamos de ninguém para nos defender. Nosso defeito é encontrar cura. Mas estamos tão bem assim, que esquecemos da cura. A cura é o nosso amor. Uma paixão que se tornou algo bárbaro e lindo. Nosso olhar de cores quentes, nos faz enxergar o que os outros não veem. Uma história precisa ser contada, não guardada, para ouvidos que nunca puderam ouvir algo assim. Um mundo onde ninguém conhece a metade do que existe nele. Onde o amor se torne eterno como o nosso.
    Eterno como o nosso.


       _________________________________________________
    Modelos: 
    Lilo Rodrigues
    Lucas Ribeiro

     ph e txto  por : Jefferson Pereira | 

                                                  
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    Ah, eu quase tinha me esquecido de como era ser olhada de um jeito bondoso e tranquilo. E ele todo simples, como quem chega naturalmente, com molejo laranjado, enquanto eu descia a rua cantando cazuza, me cumprimentou, e sem saber bem o motivo, sorri demais e pensei nele em lapsos durante o dia.



      Ai gente, de novo não, pensei. Mentira, eu amei a sensação. De algo que te flutua e que não é urgente. Que tem cores alegres e mastigáveis. Que te diverte de um jeito calmo. Que te oferece o casaco, e vira a cabeça de lado quando você começa a procurar as palavras no ar pra contar uma coisa boba enquanto ele procura seus olhos. E ele não te olha como se pensasse em outra coisa a não ser o que você está falando. E ele é maduro, e tranquilo, bem humorado, dançante, é valsa, eu sou improviso, e tudo bem pra ele, e tudo bem pra mim. Rosa claro.

    Não corro perigo quando acho bonito, inteligente, ou quando gosta de filmes independentes. Meu perigo é quando eu começo a admirar a pessoa, complica pro meu lado. O amor vem fácil a partir daí. Caminho inverso também é natural, quando acaba a admiração, morre o sentimento.

    Acho engraçado que toda vez que estou prestes a desacreditar, a própria vida me dá um mimo, como quem diz: Não vai ser dessa vez. Não, não, menina. é pra moldar o mundo, não o contrário.  E dias depois eu vestia calças vermelhas, e balançava a cabeça de um lado pro outro, subia a rua, ele me viu. E a gente sorriu no mesmo momento, trocando as intenções, meu sorriso foi suave e o dele espontâneo demais.

    Eu fiquei pensando em como cada pessoa desperta a gente de um jeito. Que quando alguém nos passa segurança é fácil flutuar ali segurando sua mão. Que quando você não vê nada, algo te mostra que você apenas estava olhando pro lugar errado.

    E que tudo bem, porque se você não tivesse saído aquele dia usando calças vermelhas pra pensar na vida, não teria visto, você não teria recebido o abraço confortável sem hora pra acabar.

    A sorte de um garoto tranquilo com beijo sabor de fruta mordida.
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    Lilo Rodrigues

    Lilo é apaixonada pelo movimento: Atividade física, dança, treinos... E tudo que envolva uma vida leve e saudável. Aqui no blog vai compartilhar todo o seu conhecimento na área e te dar várias dicas para atingir o seu objetivo.

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